sábado, 26 de novembro de 2011

Creche Comunitária Madre Tereza de Calcutá

Realizamos como previsto na disciplina uma atividade prática onde o local e a dinâmica seriam de escolha dos grupos. Eu e minha dupla Priscilla, decidimos fazer uma atividade com crianças de 5 e 6 anos e conversar com elas sobre a lavagem das mãos. 
Estivemos lá como agendado anteriormente com a pedagoga responsável pela creche, que nos recebeu muito bem. Todos estavam a nossa espera.
As crianças sentaram todas juntas e ficaram em silêncio para ouvir o que tínhamos a dizer. Acordamos com eles de que se alguém tivesse algo a falar levantesse a mão.
Durante a nossa conversa com eles, todos se mostraram muito participativos, querendo falar e dar exemplos do que falávamos. Quando falamos que faríamos uma atividade com tinta, todos gritaram e ficaram muito alegres, pois adoravam fazer atividades com tinta. A princípio quando eu e minha dupla estávamos planejando a atividade confesso que fiquei um pouco preocupada achando que eles iam sujar uns aos outros com a tinta, mas muito pelo contrário, se comportaram muito bem e se limitaram a desenvolver o que orientamos para eles.
Com um pincel pintei as mãos deles e assim puderam marca-las no papel pardo que levamos, havíamos dividido elas em 4 grupos de 5 alunos. Logo após a tinta sair da mão vinham pedir mais, pois queriam continuar com a brincadeira.
Após, dividimos as crianças em meninos e meninas em filas. A Priscilla ficou encarregada de levar os meninos até o banheiro para lavarem as mãos e eu fiquei com o grupo das meninas. 
Grande parte das crianças eram muito carinhosas e vinham nos abraçar com certa frequência. Estavam interessadas na gente e puxavam conversa, queriam saber da nossa vida.
No banheiro ensimos para elas como fazer a lavagem das mãos. Aproveitamos e colocamos sabonete líquido para que pudessem lavar melhor. Quando terminaram a lavagem voltaram para a sala e sentaram novamente. Pedimos para que uma menina e um menino fosse ali na frente mostrar pros colegas como tinham lavado as mãos no banheiro. Logo após, enfatizamos novamente como fazer a correta lavagem das mãos com eles. Eles fizeram questão de mostrar todos juntos como fazer para tirar fotos.

Conversamos com eles para ver o que eles tinham aproveitado com a atividade que realizamos com eles e pudemos perceber que eles possuem consciência de como é importante lavar bem as mãos.
Em coro, pediram para que ficassemos mais com eles e para retornarmos.
Na despedida grande parte deles vieram nos abraçar.
Fico muito feliz por ter tido a oportunidade de estar com eles e passar esse tempo, mesmo que pequeno, brincando com eles. Vejo que apesar de parecer algo simples, para eles teve importância a nossa interação.

Essa foi a atividade que realizamos como tarefa da disciplina. Estou muito contente!
=D


domingo, 16 de outubro de 2011

DESENVOLVENDO ATIVIDADE PRÁTICA!


A Atividade prática a ser desenvolvida vai ser realizada em uma creche na Zona Norte da cidade chamada Creche Comunitária Madre Teresa de Calcutá com crianças de 5 e 6 anos de idade em uma turma com 20 alunos em média. A dinâmica funciona do seguinte modo: vamos pintar as mãos das crianças em ambos os lados (palma, dorso da mão e dedos) com tinta guache; logo após vendaremos elas e pediremos para que elas lavem as mãos. Após acharem quem concluíram a lavagem de mãos vamos retirar as vendas e mostrar para elas onde ficou tinta remanescente.
Depois dessa atividade, em forma de roda de conversa vamos tentar perguntar para as crianças porque elas acham que é tão importante a correta lavagem de mãos e esclarecer pontos que a gente não dá importância na lavagem de mãos, pois não conseguimos ver os “bichinhos” que ali se encontram. O fato é que as tintas vão simular os germes e bactérias que normalmente estão em nossas mãos devido ao contato com diversos materiais e superfícies, pois há bactérias em tudo que tocamos e que podem deixar a gente doente.
O interesse dessa atividade é orientar e dar noções sobre higiene, relacionando com a educação continuada e a promoção de saúde, uma das funções que a Enfermeira tem. Assim, inserida na comunidade ela realiza essas atividades de conscientização em diversos pontos relacionados à saúde. Portanto, atingir as crianças que estão em fase de desenvolvimento e absorção de conhecimentos é de extrema relevância, pois elas vão crescer e distribuir o conhecimento adquirido às pessoas que estão ao redor dela, inclusive aos pais e irmãos que talvez não saibam da importância do assunto abordado.
O aprendizado que o aluno levará é que: é muito importante a lavagem das mãos para evitar contaminações de micróbios nos olhos, boca e outras partes sensíveis do corpo humano.
Além disso, a lavar as mãos previne a contaminação também de alguns tipos de verminoses que normalmente acometem crianças.
Salientar também que é sempre bom lavar as mãos antes das refeições, após brincar, depois de tossir e espirrar, após brincar com animais, antes e depois de ir ao banheiro.
A atividade é considerada satisfatória se as crianças conseguirem entender que lavar as mãos é um hábito muito importante de higiene pessoal, de modo que pode prevenir diversas doenças que podem acometer a saúde delas. Podemos concluir se foi satisfatório durante a conversa que tentaremos desenvolver com elas e prestar atenção se o tema foi compreendido e a meta alcançada pelos discursos apresentados em suas falas.

Logo abaixo incluí uma imagem que demonstra a Técnica de lavagem de mãos. Apesar de ser uma técnica usada em ambiente hospitalar também serve para higiene pessoal se for usada rotineiramente.


sábado, 15 de outubro de 2011

A construção do currículo!

Apesar de faltar apenas 3 semestres para a formatura sinto que não sei absolutamente nada, tanto no campo teórico quanto em relação a prática. Há ainda muitas lacunas para serem preenchidas e talvez tenha um despreparo por partes dos professores em transmitir os conhecimentos.  Alguns professores realmente acham que o tipo de ensino “depósito bancário” é o correto e não permite a reflexão e autonomia do aluno perante certas situações. E devido a isso acontece um fracasso na transmissão de conhecimentos. Os alunos se fecham e acham extremamente chato as aulas expositivas onde acontece o monopólio do professor, e não apenas o conteúdo era entediante mas também a forma como é passado para nós alunos. O aluno não é considerado como uma pessoa com posse de conhecimentos e por muitos sua participação não é bem-vinda durante o curso da aula. Dessa forma, as escolas de um modo geral são vistas como um lugar onde muito conteúdo é despejado em alunos e o sentimento de "não está sendo produtivo pra mim, eu não quero mais ir à aula começa a se tornar algo presente demais na rotina". Acredito que uma reavaliação por parte dos professores em relação à postura e também a projetos pedagógicos utilizados em sala de aula seria de grande importância para começar a modificar a situação educacional pela qual passamos atualmente. Sei também que técnicas e metodologias inovadoras de ensino podem ser um tanto quanto ameaçadoras mas o desenvolvimento de métodos baseados em solução de problemas seria, no meu ponto de vista, mais eficiente para motivar e inserir o aluno de forma participativa e de modo a encorajar a reflexão dos temas trabalhados.

Não posso esquecer de comentar o fato de que muitas vezes o que é imposto aos professores pelos novos currículos através de cargos superiores de gerência, muitas vezes não é o que realmente acontece dentro de sala de aula. O que acontece é o que se pode chamar de currículo oculto. Apesar de no papel estar sendo descrito as condutas de ensino a serem desenvolvidas pedagógicamente, dentro da sala de aula quem dá o currículo é o professor e em certos casos os professores por serem tradicionalistas não desenvolvem o currículo proposto. Assim desenvolvem o currículo que lhes é mais conveniente. Mantendo metodologias um tanto quanto ultrapassadas. Posso exemplificar através da experiência que tenho tido durante esse semestre em uma cadeira obrigatória do meu curso. Essa disciplina, do meu ponto de vista, seria um espaço para compartilhar reflexões acerca dos textos propostos para serem lidos em casa. Posso dizer que isso não acontece. Quando estamos em aula ficamos lá durante 1h30min ouvindo nada mais do que uma resenha que a professora fez dos textos e nos passa de forma autoritária de modo que não podemos de forma alguma discordar do que os autores discorrem nos temas pautados ou simplesmente ouvimos um "aham, continuando Focault diz...". Agora o que me pergunto, qual é a necessidade de ir para a aula para ouvir exatamente o que eu li? Qual a necessidade de ir lá perante ao professor se de nada ele me acrescenta?

Penso que não quero ser assim. Se fosse esse o caso não precisaríamos de professores, apenas viveríamos em uma biblioteca lendo os textos de pessoas diversas e assumindo como verdade absoluta esse registro.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

As tecnologias na educação!

Na aula do dia 13/09 debatemos sobre a inserção das tecnologias na educação. A professora aproveitou o momento para mostrar para a turma um vídeo onde uma criança vazia várias indagações para o professor sobre os conhecimentos acerca das habilidades em diferenciados softwares e redes sociais comuns da internet.
O interessante do vídeo é a mensagem explícita dos argumentos que a criança utiliza para convencer o professor do porque ele não está apto para lessionar para ele. O fato do professor não estar inserido por exemplo em redes sociais (moda da atualidade onde tanto crianças quanto até mesmo Pets possuem um perfil) faz parecer que o professor é um Dinossauro que vive ainda no tempo das cavernas. Não estar por dentro das tecnologias nesse caso é uma amostra do despreparo para o ensino. Penso que a criança deve pensar do seguinte modo: Como até mesmo eu que sou criança sei como funciona um computador e suas funcionalidades e o professor que é a pessoa que é detentor de todo conhecimento não sabe como utilizar essa nova tecnologia?
Foi realmente interessante ver esse ponto de vista, o modo como as crianças estão cada vez mais envolvidas precocemente com o uso desses novos utensílios. A partir daí veio o conceito: NATIVO DIGITAL. As facilidades que os produtos digitais nos oferecem no dia a dia são tão comuns que não chegamos a parar para pensar o que faríamos sem eles. Só de pensar que na época dos meus avós não existia telefone celular, televisão em cores, computador, entre outros, objetos que são de uso para comunicação, entretenimento, informação e muitos outros, sendo que hoje pareceria impossível viver sem.
Pensando nisso tentando fazer uma projeção do futuro penso que a tecnologia vai ser até substituir os livros - na verdade esse exemplo até já está acontecendo com os ebooks - mas digo que mais adiante vai ser um bem comum onde todas as crianças terão um e esse será o objeto de aprendizagem também! Por isso faço o link com o que o menino indaga no vídeo, os professores vão precisar estar capacitados para lidar com esses novos materiais.
Aproveito para deixar uma imagem que achei e me lembra talvez o processo de inserção das televisões e a repercussão nessas pessoas pequeninas em processo de crescimento e aprendizagem.


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Como cheguei até aqui...

Na verdade, acredito ter sido um processo que muitas pessoas passam todos os anos. Eu tinha o sonho de ser médica, fazer faculdade, ajudar pessoas, salvar vidas, desde a sétima série do ensino fundamental. Sempre estudei em colégio público, e tinha croncretizado já que faria vestibular para Medicina. Bom, eu morava em caxias, morei lá por 10 anos, fui pra lá quando tinha 5 anos de idade. Ao final do primeiro ano do ensino médio minha família e eu mudamos para Porto Alegre, cidade natal. Fiz o período letivo até setembro do segundo ano do ensino médio em um colégio perto de onde eu moro e depois disso nos mudamos para o interior de SP, Indaiatuba.
Terminei o segundo ano e concluí o ensino médio lá. Ao final desse ano, 2007, voltamos para Porto Alegre. Prestei vestibular na Ufrgs para Medicina e me dei muito mal. Entrei em um curso pré-vestibular e passei o ano de 2008 estudando e fazendo planos, mas durante esse ano percebi que tinha muitas falhas de ensino, e que no cursinho passamos com a matéria correndo e não tinha sido suficiente para uma aprendizagem a ponto de tentar medicina novamente. Também refleti bastante sobre o assunto. Cheguei a conclusão de que não tinha condições de continuar estudando por mais uns 5 anos, talvez, e lidando com a frustração de rodar no vestibular. Apesar de ser nova, pra mim, eu não dispunha desse tempo.
Dizem que quando uma porta se fecha uma janela se abre.

Foi então que decidi me inscrever para o curso de Enfermagem. Afinal era um curso na área da saúde, e da mesma maneira eu conseguiria ajudar pessoas e salvar vidas. Prestei o vestibular e passei. Atualmente estou no 6 semestre do curso e percebo que me identifico muito com a Enfermagem. Ainda não discarto a possibilidade de no futuro quem sabe voltar a tentar entrar pro curso de Medicina para complementar os conhecimentos que estou adquirindo nesse momento. 

Desde o primeiro dia de aula me inseri no meio da rotina dos professores que dão aula na Escola de Enfermagem, e percebo que talvez seja uma boa idéia seguir a carreira acadêmica, fazendo mestrado e doutorado. Atualmente sou bolsista de Iniciação Científica e devido a isso e outros fatores optei por fazer essa disciplina eletiva de Ensino e Identidade Docente pensando que seria algo a acrescentar na minha formação. As dificuldades só nos fortalecem e ajudam no crescimento. Ainda continuo fazendo planos. Agora, ser professora está inserido nos meus objetivos. Espero ser bem sucedida nessa jornada.


sábado, 27 de agosto de 2011

Segundo dia de aula: reflexão em grupo

Nesse dia nos foi proposto trabalhar em grupo. A profa. disse que seria mais interessante trabalhar com pessoas de cursos diferentes para debatermos sobre o conceito de Identidade. No meu grupo tinha pessoas do curso de Química, Filosofia, Artes, Biologia, Ed. Física e Ciências Sociais e eu que sou da Enfermagem.
Durante o debate tínhamos que agir conforme o que tinha escrito em um adesivo que estava colado em nossas testas. Acontece que eu não sabia o que tinha sido escrito no meu adesivo. Só os meus colegas podiam ver, e o mesmo acontecia com eles. Nessa etiqueta tinha uma certa característica, por exemplo, no meu grupo tinham as seguintes características escrito: sou mentiroso(a), sou confiável, sou agressivo(a), discorde de mim e ignore-me.
No meu grupo conseguimos expor bem os nossos pontos de vista e trabalhar em linhas diferentes de raciocínio sobre Identidade, e assim tivemos muitas definições. Desse modo, cada um expressou o seu pensamento sobre o tema e abordamos aspectos que influenciam a construção da Identidade. Levamos em consideração vários aspectos, dividindo a Identidade em Identidade interna e externa. O ponto de partida foi pontuarmos as influências sobre essa construção que está em contínua modificação. Por exemplo: cultura regional, religião, conduta, ambiente familiar, caráter, influência do meio entre outras.
Ao final quando abrimos a discussão para o grande grupo falamos sobre a sensação de estar sendo tratado com uma identidade pré-definida que foi a estratégia utilizada em aula com as etiquetas. Portanto, trabalhamos sobre o  "Rótulo" e a identidade. Refletimos em como a nossa imagem e postura frente as situações dão aos outros que estão nos observando uma impressão, que nem sempre é correta. Avaliamos as pessoas pelo o que elas nos mostram: pelas roupas que usam, pelas músicas que ouvem, pela maquiagem que usam, pela religião que são crentes. Todas esses pontos fazem parte da atual identidade delas, mas nem sempre são vistas de um mesmo modo pelos outros.

Esse debate me faz pensar em como quero ser vista pelas outras pessoas. Na verdade ainda não tenho uma resposta conclusiva... hehehe. Mas achei essa figura e gostaria de compartilhar aqui.



terça-feira, 23 de agosto de 2011

Primeiro dia de aula: conhecendo novas perspectivas!

No primeiro dia de aula da Disciplina Ensino e Identidade Docente nos foi apresentado as atividades propostas pela professora, o método de avaliação e cronograma. Uma das propostas foi a construção de um blog que funcionaria como uma diário, onde podemos expor nossas reflexões e pontos de vista sobre os temas trabalhados em aula.
Durante esse primeiro contato já nos foi incentivado a reflexão de Identidade. Pensamos em como nos apresentamos para as pessoas, como queremos que as pessoas nos vejam, e qual foi o caminho de construção para chegarmos na atual identidade.
A idéia de nos posicionarmos como professores exercendo uma posição de poder, nos faz pensar em como queremos atingir as pessoas que ali estão dispostas a nos ouvir e a realizar as atividades propostas.E ao mesmo tempo a dúvida de como será a resposta dos alunos sobre o que foi feito em aula.
Refletindo sobre isso achei interessante colocar esse vídeo Apresentado na aula de metodologia do Curso de Licenciatura Pedagogica  no Rubens de Faria. O Texto apresentado é de autoria da Santuza Abras, professora universitária, na UEMG e autora de literatura infantil.

Após escrever esse primeiro post, parei para ler novamente e me lembrei de uma frase que ilustra todo o nosso aprendizado e crescimento.


"A MENTE QUE SE ABRE A NOVAS IDÉIAS NUNCA VOLTA AO SEU TAMANHO ORIGINAL" (Albert Eisten)